domingo, 10 de junho de 2012

Aniversário da Escola = Mutirão de Limpeza






Valeu o esforço de todos!!!!
Parabéns alunos, funcionários e professores!!!!!

Projeto "O tempo e o vento"










PIBID 2011 – SUBPROJETO LETRAS

ESCOLA: __________E.M.E.F Dr. João Severiano da Fonseca

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SUPERVISORA : Míriam Barreto El Uri

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BOLSISTAS ID: Marcos Vieira, Bruno Menezes, Luana Pires, Cíntia Alves e Ana Paula Pinto

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PROFESSORES PARCEIROS / DISCIPLINAS:Mirta Elena Pereira ( Geografia)_____________________________



PROJETO DE AÇÃO DO PIBID



TÍTULO DO PROJETO: “ Conhecendo o Tempo e o Vento”





TEMA: “ O Tempo e o vento”



I JUSTIFICATIVA

Um dos nossos objetivos é promover o letramento literário de nossos alunos. O tema foi escolhido em virtude de as filmagens do longa estarem sendo realizadas em nosso município, em local próximo à escola. Temos alunos participando com figurantes, o que torna o tema e a leitura atraentes.



II OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Desenvolver no aluno o prazer e o hábito da leitura através do contato com trechos de uma obra literária, “O Continente I” de Érico Veríssimo e, dessa forma, levá-los a um nível mais elevado de letramento literário.

2.2 Específicos

• Conhecer a obra;

• Contextualizar uma obra literária com o intuito de gerar interesse nos alunos;

• Desenvolver habilidades de comparar, interpretar, descrever, analisar e sintetizar fatos e dados;



III CONTEÚDOS (conteúdos a serem desenvolvidos durante o projeto)

- Produção de textos descritivos,

- Produção de jornal falado,

- Formação e povoação do Rio Grande,

- Colônia de Sacramento,

- Sete Povos,

- Vinda dos imigrantes.



IV METODOLOGIA

Primeiramente, através de uma conversa informal nas três turmas participantes do projeto, foi feito um levantamento do que os alunos sabiam sobre a obra que estava sendo feita no Parque do Gaúcho para a construção da cidade cenográfica de Santa Fé para que acontecessem as filmagens do filme “O Tempo e o Vento” para, despertar, assim, o interesse dos adolescentes em ler a obra “O Continente I”.

Após a primeira etapa, fizemos a leitura de trechos da obra, para que, antes da visita a cidade, os alunos pudessem ter noção do que eles iriam ver. Após a visita deu-se continuidade a leitura dos trechos da obra e, para isso, cada turma foi dividida em trios, aos quais foi entregue um capítulo do livro para que fosse resumido e apresentado ao restante da turma.

Ao terminar a leitura dos trechos cada turma desenvolveu uma atividade diferente: a turma 70 fez um mural com as notícias recortadas de jornal sobre “O Tempo e o Vento” e fará um jornal falado; a turma 71 fez duas maquetes, uma fazendo a representação da cidade cenográfica e, outra, representando como Santa Fé estaria atualmente se ela realmente existisse e; com a turma 80 foi feito um dicionário contendo palavras desconhecidas pelos alunos e que foram encontradas nos trechos lidos, um texto descritivo sobre as atividades realizadas e um texto criando um final diferente da história original de “Um certo Capitão Rodrigo”.



V FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo Paulino e Cosson (2009) o letramento literário é de grande importância para o desenvolvimento cultural do ser humano, pois este torna o leitor um cidadão crítico e competente, não só na área de literatura, mas para explorar todas as outras ciências. Sendo assim, através do contato com uma obra literária é possível ajudar os alunos a se motivarem quanto a leitura e as mais diversas matérias pertencentes ao projeto, pois, estando inserido em um contexto, a literatura teria muito mais significado para os alunos.

Todorov (2010) afirma que o motivo da falta de interesse dos alunos pela leitura está diretamente ligado a falta de contexto que ela é ensinada, pois é muito difícil fazer com que um adolescente se interesse por algo que, pra ele, não faz sentido, já que a literatura é vista como uma disciplina qualquer, na qual o aluno só precisa memorizar datas e autores, o que acaba sendo esquecido. No entanto, a literatura, sendo ensinada inserida em um contexto, pode levar o aluno a se interessar pela leitura, até mesmo de obras clássicas ou que não sejam consideradas juvenis.

Segundo Cadermatori, a partir da escola é que se pensa e determina o que é literatura infantil, sem levar em conta os sujeitos a quem esta literatura se destina. Ainda segundo a autora, a literatura juvenil é destinada a jovens de séries finais do ensino fundamental e alunos do ensino médio. Seu problema reside não nas escolhas, mas na concepção de um gênero voltado a uma instituição e não a um sujeito leitor.



Devido a essa falta de livros adequados para a idade desses adolescentes e a instrução e motivação de um bom professor, o adolescente acaba, segundo Paulino e Cosson (2009), lendo qualquer coisa e, muitas vezes nem lê, já que se preocupar com outras atividades como ouvir música, navegar na internet e namorar, se tornam muito mais interessantes. Por isso, cabe aos professores fazer a mediação entre aluno e literatura, para que estes possam enxergar a importância que a escola, em si, tem na sua formação como cidadão.

Os professores, portanto, podem ser considerados como principais causadores desse desinteresse, pois, em geral, pensam que a literatura ajuda, apenas, ampliando o vocabulário, melhorando a escrita e a ortografia, mas há outras razões como às que dizem respeito ao prazer que a leitura pode dar ao nosso aluno, alimentando sua imaginação e a possibilidade de se tornar mais crítico, sensível e mais criativo. A leitura é um alimento para a imaginação e também um brinquedo, só que vai além, pois preenche necessidades do aluno e provoca mudanças nas modificações e tendências e é capaz, como um brinquedo, de satisfazer desejos irrealizáveis. Por isso, a leitura deve ser pensada como uma das formas de acesso a outras referências que nos permitem sonhar ou sair de uma situação de controle racional, sem medos.





VI AVALIAÇÃO

Os resultados serão considerados satisfatórios se conseguirmos fazer com que os alunos além de ler a obra, sintam-se motivados a realizar nossa atividades e ir além, não só no projeto, mas nas outras disciplinas, já que, acreditamos que esse tipo de trabalho pode influenciar positivamente o aluno quanto ao seu aprendizado, não só em Português, que é a disciplina participante do projeto, mas em todas as outras.



VII CRONOGRAMA

14/03/2012 – conversa com os alunos das três turmas envolvidas.

21/03/2012 – início das leituras.

28/03/2012 – visita ao Parque do Gaúcho, local das gravações.

04/04/2012 – relatos sobre as leituras.

05/04/2012 – filme “Um certo Capitão Rodrigo”

11/04/2012 – T.: 70 –mural

T.: 71 –maquetes ( início)

T.: 80 – um grupo fará o dicionário, outro textos descritivos,outro perfil do facebook.



VIII PRODUTO GERADO

Como produtos concretos de nosso trabalhos tivemos: banco de fotos, dicionários, murais, textos descritivos, maquetes, desenhos, reescrita do final da obra; no entanto, além deles, obtivemos alguns produtos que não são concretos, mas que são de maior importância para os alunos que o sofreram, já que, muitos, apesar de uma resistência inicial, ao final, mostraram-se bastante agradecidos, pois passaram a gostar de leitura, o que foi muito gratificante.



IX REFERÊNCIAS





PAULINO, Graça; COSSON, Rildo. Letramento literário: para viver a literatura dentro e fora da escola. In: RÖSING, Tânia M.K; ZILBERNAM, Regina (orgs.).Escola e leitura: velha crise, novas alternativas. São Paulo: Global, 2009.



TODOROV, Tzvetan. A literatura em perigo. Trad. Caio Meira. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 2010.



VERÍSSIMO, Érico. O tempo e o vento. Porto Alegre: Globo, 1981. V. 1: O continente.

CADERMATORI, Lígia. O que é literatura infantil?São Paulo:Brasiliense,2006.